InícioEditorialEconomiaFritura para derrubar chefe da SSP respinga sobre procurador-geral da República

Fritura para derrubar chefe da SSP respinga sobre procurador-geral da República

O processo de fritura enfrentado pelo secretário estadual de Segurança Pública, Ricardo Mandarino, respinga por tabela sobre o procurador-geral da República, o baiano Augusto Aras. Juiz federal aposentado e respeitadíssimo nas altas cortes do Judiciário, Mandarino foi sugestão pessoal de Aras para assumir a SSP, após a Operação Faroeste tragar o antigo ocupante do posto, o delegado da PF Maurício Barbosa. Exonerá-lo sumariamente do cargo, a reboque dos desgastes gerados pela crescente onda de violência e por declarações controversas em defesa da maconha, tem potencial para criar arestas entre o governador Rui Costa (PT) e o número um na hierarquia do Ministério Público Federal (MPF).

Me dê motivo
Segundo apurou a Satélite, Rui está decidido a mudar o comando da SSP, mas quer evitar gestos que sejam traduzidos por Aras como descortesia a alguém de sua cota e a ele próprio. Para não desagradar o chefe da PGR, onde transitam investigações caras ao petista, uma saída voluntária de Mandarino ficaria na medida.

Caminho sem volta
Presidente do PDT na Bahia, o deputado federal Félix Mendonça Júnior garante que desistir da corrida presidencial é hipótese completamente descartada pelo ex-ministro Ciro Gomes. “Independente da pressão de líderes e personalidades ligadas ao PT para que Ciro abandone o páreo e ajude o ex-presidente Lula a vencer no primeiro turno, em ação agressiva e desrespeitosa, ele manterá a candidatura até o fim. Quem apostar no contrário, vai perder”, assinala. Além do cerco da militância de Lula, Félix Júnior atribui o movimento para asfixiar o pedetista ao mercado financeiro. Sobretudo, os grandes bancos, que temem eventuais medidas de Ciro contra os lucros estratosféricos do setor.

Lei do retorno
A costura tramada na surdina que levou o presidente da Câmara de Vereadores de Salvador a deixar o bloco aliado ao prefeito Bruno Reis (União Brasil) e virar candidato a vice-governador de Jerônimo Rodrigues (PT), considerada a maior traição na história recente da política baiana, já custou bem caro para Geraldo Júnior (MDB). Nos últimos 15 dias, o Palácio Thomé de Souza recebeu uma série de lideranças de base da capital que apoiavam o emedebista, mas resolveram encerrar a parceria.

Hora certa
Coordenadores da pré-campanha de ACM Neto (União Brasil) ao governo do estado afirmam possuir uma lista com dezenas de prefeitos que aguardam apenas o início do período eleitoral para anunciar oficialmente o ingresso no palanque da oposição, a maior parte filiada a partidos alinhados ao Palácio de Ondina. O calendário da debandada tem a ver com as restrições impostas pela lei sobre repasse de verbas para convênios e obras. Até lá, querem assegurar ao menos uma fatia dos recursos.

Má-digestão
O deputado federal Mario Negromonte Júnior (PP) ficou bastante abatido com a gafe do também deputado Arthur Maia (União Brasil), que o chamou ontem de “comedor” em conversa íntima, mas captada pelos microfones da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara. Após o áudio viralizar nas redes e portais da imprensa, digeriu constrangimento o dia todo.

Já liguei para Procuradoria-Geral do Estado (PGE) para interpelar judicialmente essa funcionária pública municipal que soltou uma nota falando dessa lista de mortos
Rui Costa, governador do estado, ao ameaçar ontem com processos quem divulgar o que chama de ‘suposta relação de vítimas na fila da regulação’, durante evento em Feira de Santana

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