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Giovanna Ewbank confirma que bateu em mulher racista; Bruno Gagliasso a defende: ‘Reagiu’

Os atores Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso deram detalhes do caso de racismo sofrido pelos filhos, Títi e Bless, em um restaurante que fica em uma praia de Portugal. “A gente gosta de ir lá porque a gente encontra muitas pessoas pretas no restaurante e achamos muito importante para os nossos filhos eles estarem em ambientes com pessoas pretas”, contou a artista em entrevista ao “Fantástico”. Bruno contou que Títi e Bless estavam brincando na praia e, após ouvirem os insultos racistas, um deles foi contar o que tinha acontecido. “Ela não estava dentro do restaurante e começou a xingar as crianças e também a família de angolanos que estava no restaurante, que estavam mais ou menos em 15 [pessoas]”, falou Giovanna. “O gerente pediu para que ela não entrasse e fosse embora, mas ela se negou, começou a xingar alto e a gente ouviu”, acrescentou Bruno, que pediu para um funcionário do restaurante chamar a polícia. 

O caso ganhou repercussão após viralizar um vídeo em que Giovanna confronta a mulher, que posteriormente deixou o restaurante escoltada por policiais. “Acho que ela nunca esperava que uma mulher branca fosse combatê-la como eu fui. Eu sei que eu como mulher branca indo lá confrontá-la, a minha fala vai ser validada. Eu não vou sair como a louca, a raivosa, como acontece com tantas outras mães pretas que são leoas todos os dias, assim como eu fui nesse episódio, mas que são invalidadas, tachadas como loucas”, comentou a apresentadora do podcast “Quem Pode, Pod”. No vídeo, é possível ver a artista chamando a mulher de “racista nojenta” e dizendo que ela merecia “uma porrada”. Ao “Fantásico”, Giovanna confirmou que chegou a bater na mulher, e Bruno saiu em sua defesa: “Ela não agrediu, minha mulher reagiu. Não confunda a reação do oprimido, com a ação do opressor”. 

Reação dos filhos

Giovanna chorou ao falar como as crianças reagiram a toda essa situação: “Foi a primeira vez que a minha filha me viu combatendo racismo de frente porque a gente fala muito sobre isso para eles, mas ela nunca tinha me visto combatendo de frente como foi feito. Ela ficou muito assustada, o Bless não percebeu muita coisa porque ele estava brincando, mas a Títi entendeu tudo”. Bruno comentou que não é possível se calar diante de uma situação como essa: “Você ficar calado é você participar disso, é ser cúmplice”. A mulher foi detida no restaurante, mas, segundo o jornal português Público no último domingo, 31, ela já foi liberada. No entanto, o caso pode ter novos desdobramentos, pois a assessoria do casal divulgou em nota que eles “prestarão queixa contra a racista formalmente na delegacia portuguesa”.

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