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Homem morre em troca de tiros com a PM no bairro de Valéria

Um homem morreu durante uma troca de tiros com a Polícia Militar, na madrugada de sexta-feira (20), no bairro de Valéria, em Salvador. O confronto aconteceu na Rua do Lavrador.

As equipes do Batalhão de Polícia de Choque (BPChq), da 31ª CIPM, das companhias independentes de policiamento tático (CIPT) Rondesp BTS e Central e da Companhia Independente de Policiamento Especializado (Cipe) Polo Industrial intensificavam o policiamento na região com rondas e abordagens.

Segundo a PM, os policiais se depararam com um grupo de homens armados que atirou contra eles. Os militares então revidaram. Após a troca de tiros, foi encontrado um suspeito ferido vestindo um fardamento camuflado e portando uma pistola calibre 9mm. Ele foi socorrido para o Hospital do Subúrbio, mas não resistiu aos ferimentos.

O armamento foi encaminhado ao DHPP, onde a ocorrência foi registrada.

Foto: Divulgação/PM

Violência

Na manhã de sexta-feira (20), o dia mal havia raiado quando o medo voltou a dominar o palco de um dos mais sangrentos e longos confrontos pelo controle do tráfico de drogas na capital. Dessa vez, o terror espalhou seus tentáculos pelas ruas do bairro após duas horas de intensa troca de tiros travada entre facções do crime organizado.

A batalha que deixou Valéria novamente em estado de pavor começou por volta das 4h e só acabou às 6h. Relatos de testemunhas, que só aceitaram falar sob condição de anonimato, sintetizam o nível da tensão vivida por eles do início ao fim do tiroteio.  “Eu abri a porta, botei o pé para fora e um deles (dos criminosos) apontou logo a arma pra mim e me mandou voltar. Ainda queria invadir minha casa para saber se tinha envolvido se escondendo, mas não deixei porque tem criança lá”, contou uma moradora ouvida pela reportagem, ao afirmar que os bandidos invadiram e danificaram residências em diversos pontos do bairro.

Além do medo frequente, morar em Valéria significa ter a rotina alterada e o cotidiano afetado cada vez que a onda de violência ressurge. Durante quase toda a manhã de sexta, parte do bairro ficou sem acesso a transportes público. O resultado foram pontos de ônibus lotados por pessoas que se atrasaram para compromissos diários ou sequer conseguiram sair. Só a partir das 11h, os veículos começaram a circular normalmente na região. 

O duelo de facções prejudicou também a vida dos estudantes. Na rede municipal de ensino, colégios decidiram suspender as aulas até que o clima de tensão recue, informou a Secretaria Municipal de Educação (Smed) por meio de nota. “Em decorrência dos últimos acontecimentos ocorridos nessa madrugada (de sexta), as escolas Afonso Temporal e São Francisco de Assis estão com as atividades suspensas. As aulas retornarão assim que a situação se normalizar”, informou. 

Com isso, cerca de 1.200 alunos que estudam nas duas instituições ficaram sem aula. O Colégio Estadual Professora Noêmia Rêgo permaneceu de portões fechados pela manhã, mas a Secretaria de Educação do Estado afirmou, também em nota, que a instituição estava aberta.

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