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Quem quer trabalhar no Google? Líder de recrutamento para a América Latina, Daniel Borges mostra o caminho

Daniel Borges é líder de recrutamento do Google para a América Latina

E aí? Você já pensou em trabalhar no Google? Se esse é seu sonho de carreira, veja bem, ele não está tão distante assim. A empresa está com mais de 120 oportunidades abertas, neste exato momento, para atuação não só nos escritórios instalados em São Paulo e Belo Horizonte. Há também a modalidade 100% remota, de qualquer lugar do país, o que inclui a Bahia e, quem sabe, você. 

Os novos postos de trabalho contemplam as áreas de Negócios, Marketing, YouTube, Cloud e Engenharia de Software. Porém, as oportunidades não param por aí, já que até o ano que vem o Google deve abrir 400 vagas de trabalho na área de engenharia, como confirma o líder de recrutamento do Google para a América Latina, Daniel Borges:

“Isso significa que teremos um número expressivo de vagas abertas nos próximos meses. As novas contratações são um passo importante para manter o protagonismo do Brasil na pesquisa e desenvolvimento de produtos Google, usados no mundo inteiro. Algumas dessas vagas já estão abertas e atendem áreas consideradas essenciais pela empresa, como privacidade e segurança de dados, por exemplo”. 

É no Brasil que se concentra a maioria dos postos de trabalho gerados pelo Google na América Latina. Atualmente, mais de 1,6 mil funcionários trabalham no país, que tem o maior número de funcionários e corresponde a mais da metade da força de trabalho na região. Além do Brasil, o Google está presente na Argentina, Chile, Colômbia, México e Peru, totalizando sete escritórios e mais de 2,8 mil funcionários.

Em 2021, pela oitava vez consecutiva, o Google conquistou o posto de empresa número um dos sonhos dos profissionais no Brasil, segundo a pesquisa Carreira dos Sonhos, realizada pela Cia de Talentos, que entrevistou 98.355 pessoas.  Em entrevista exclusiva, Daniel Borges topou revelar para gente os caminhos que tornam realidade o desejo de trabalhar no Google. O processo de seleção é online. Não dá para dizer que o caminho é fácil, porém, não é impossível ser tornar um ‘googler’. Acredite.  

“A pandemia transformou o mundo do trabalho. Uma das medidas que adotamos nesse sentido foi abrir vagas elegíveis para o trabalho 100% remoto. Essa mudança faz parte da nossa visão do futuro do trabalho, que será cada vez mais flexível e adaptativo”.

Por que apostar em contratações para vagas 100% remotas? Como a pandemia transformou as modalidades de trabalho dentro do Google? 

Um ponto muito importante dessa transformação foi a escuta, estar próximo para entender os novos comportamentos e necessidades de cada um.  Sabemos que, agora, os ‘googlers’ valorizam ter mais opções de onde e como trabalham.

Com isso, eles poderão explorar na empresa esquemas mais flexíveis, incluindo semanas de “trabalho de qualquer lugar”, transferências de local ou trabalho totalmente remoto. E como liderança, tivemos que aprender a olhar de forma mais atenta aos nossos times, remodelar fluxos e processos. 

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Qual o perfil do profissional que o Google procura no Brasil?  Que diferenciais esse profissional precisa ter? 

No geral, buscamos profissionais com mentalidade de crescimento, habilidade em solução de problemas, trabalho em equipe e comunicação. Além disso, com uma cultura que fomenta o autodesenvolvimento e a inovação, pessoas que sintam prazer em trabalhar em um ambiente de constante mudança e crescimento.

Tudo isso constitui o que chamamos de ‘Googleyness’, uma mistura de criatividade, ética, paixão pelo trabalho e por fazer as coisas acontecerem, aberto para novas ideias e experiências. Além disso, o inglês fluente é comum na maioria das posições, uma vez que a interação com outros escritórios do Google ao redor do mundo é grande. 

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Qual o caminho, hoje, para trabalhar no Google? Qual o passo a passo? 

Todo o processo seletivo do Google está sendo realizado 100% online para todas as funções e áreas de negócios. Primeiro, anunciamos todas as vagas na página de carreiras do Google, onde é possível filtrar por área, região, qualificação, se é remota ou não, entre outras possibilidades. Ao encontrar a vaga desejada, basta clicar no botão “expand” para ler sua descrição e todas as qualificações necessárias.

Para se candidatar, clique no botão “apply” e faça o download do seu currículo – que deve ser elaborado todo em inglês. Preencha cuidadosamente as informações de contato e sobre sua experiência. O time de recrutamento irá analisar cada inscrição e entrará em contato com o candidato para seguirem para as próximas etapas do processo.  

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Sobre a metodologia das entrevistas, como se preparar para avançar nesta etapa? 

As entrevistas são parte importante no ingresso ao mercado de trabalho e exigem preparação e estudo antes do encontro com os recrutadores, sobretudo, nas áreas mais técnicas, como Engenharia de Software e vendas consultivas técnicas. Por isso, dedique tempo, organize seus estudos e mantenha a calma.

Entre os tópicos que a entrevista pode abranger, estão a experiência do seu currículo, questões de codificação, construção e desenvolvimento de algoritmos complexos e análise de suas características de desempenho, problemas lógicos, projeto de sistemas e princípios básicos da ciência da computação (tabelas hash, stacks, matrizes, por exemplo). 

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Que outros métodos o Google pode utilizar durante o processo de seleção? 

Costumamos aplicar avaliações online ou promover bate-papos virtuais curtos por telefone ou vídeo, antes de mergulhar em entrevistas mais aprofundadas. No caso das conversas online, elas geralmente serão com um recrutador e, em seguida, com o gerente de contratação ou com um colega da equipe.

Às vezes, pedimos aos candidatos que concluam um pequeno projeto antes de suas entrevistas. Isso pode variar desde a preparação de um estudo de caso até o fornecimento de textos ou amostras de código – não se preocupe, eles não são tão assustadores e não vamos lançar isso em você sem aviso prévio – e nos ajuda a entender como você pensa e aborda os problemas. 

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Que benefícios são oferecidos atualmente aos ‘googlers’ e qual a média salarial? 

Durante o último ano, lançamos uma série de benefícios, programas e ferramentas para apoiar nossos funcionários. Entre esses benefícios está a política de flexibilidade de carga horária para pessoas com responsabilidade de cuidadores (tanto dos filhos como de outros parentes), profissionais para dar suporte de saúde física e mental, além de  dias de folga globais e remunerados.

Já sobre o salário, por questões estratégicas não divulgamos o valor pago, mas podemos dizer que eles possuem um valor competitivo com o mercado de trabalho nacional. 

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O que a reformulação dessa política de flexibilidade de carga horária que você cita significa na prática? 

 Em janeiro de 2022, anunciamos o aumento dos mínimos globais para licença maternidade, licença paternidade/adoção, licença para cuidadores e férias. Expandimos a licença parental para 18 semanas para todos os pais (em vez de 12 semanas) e expandindo a licença parental para 24 semanas para todos os pais que dão à luz (em vez de 18 semanas).  

A licença do nosso cuidador para entes queridos gravemente doentes foi dobrada – os funcionários agora podem levar até oito semanas afastados. Também temos uma política de retorno para ajudar os pais a voltarem para o trabalho depois de receber uma nova criança. Qualquer pai ou mãe do Google que tenha mais de 10 semanas de licença consecutiva pode voltar a trabalhar em 50% do seu horário semanal normal por até duas semanas com pagamento integral. 

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Existem políticas internas centradas na felicidade do colaborador? 

Além do aumento das licenças remuneradas, inclusive, para quem precisasse se afastar por motivos pessoais, também houve a inserção de alguns dias de pausa globalmente.

No momento, nossa equipe de Benefícios está testando um novo recurso para os Googlers da região da América Latina: trata-se de sessões on-line de 15 minutos com um conselheiro para discutir preocupações imediatas, processar pensamentos e sentimentos e fornecer estratégias de autocuidado durante essa fase de intensas transformações que estamos passando.

A medida que o Google cresce na América Latina, como aumenta também o volume de ações voltadas às Políticas de Diversidade e Gênero na empresa? 

Fomos uma das primeiras empresas globais a compartilhar publicamente, desde 2014, nossa visão sobre Diversidade, Equidade e Inclusão (DEI) em nosso ambiente de trabalho, além de produtos e programas focados em acelerar a representatividade de grupos historicamente sub-representados na sociedade. Sabemos da importância de uma força de trabalho que reflita o mundo ao nosso redor.

Uma das nossas iniciativas é o Next Step, programa de estágio lançado em 2019 sem exigência do inglês, voltado para jovens universitários negros. Atualmente, uma grande parte desse grupo foi efetivada dentro da companhia. Também temos ações voltadas ao aumento da representatividade de gênero em áreas majoritariamente masculinas, como a área de tecnologia, como o Mind the Gap, idealizado para despertar o interesse de mulheres pela tecnologia. Além disso, existem canais de contratação dedicados a pessoas que se identificam como pretas e pardas, além de pessoas com deficiência. 

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Como o coronavírus fez com que o Google repensasse a sua cultura organizacional, qual o futuro do trabalho e como o Google se prepara para isso? 

Durante a pandemia, experimentamos a forma de trabalho home office por bastante tempo e compreendemos que conseguimos nos adequar para sermos produtivos em qualquer lugar. Atualmente, a maioria dos funcionários passa aproximadamente três dias no escritório e dois dias trabalhando de onde quiserem, além das atividades 100% remotas.

A palavra que traduz bem o nosso ambiente de trabalho é mudança. Nesse momento em que todos nós estamos reaprendendo a trabalhar, posso dizer que o futuro do trabalho com certeza será com mais flexibilidade e escolha.  

QUEM É

Daniel Borges é líder de recrutamento do Google para a América Latina. Psicólogo formado pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ) e com MBA em Gestão Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), é responsável pela promoção do crescimento organizacional e representatividade de talentos do Google  na região. 

TEM BAIANO NO GOOGLE: CONFIRA ALGUNS RELATOS DESSES PROFISSIONAIS

Maria Dafne é estagiária no Programa Next Step 2022
(Foto: Divulgação)

“Minha jornada no Google começou há um mês como estagiária do time de tecnologia. Sou responsável por tocar três projetos principais ligados à gaming/geração Z, omnicanalidade (integração de canais para melhorar a experiência do consumidor) e ESG (Governança Ambiental, Social e Corporativa).

Vi a oportunidade através do Instagram da Comunidade Empodera e, mesmo não acreditando que seria possível, hoje estou aqui. Converso com pessoas de diversas áreas, regiões e até países, sem contar os treinamentos, as aulas de inglês e as mentorias. Em 30 dias de estágio minha rede de contato ampliou absurdamente. O desenvolvimento de carreira aqui dentro é muito real”. (Maria Dafne, 22 anos, é natural de Salvador e estagiária no Programa Next Step 2022)

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Daniel Trocoli é head de games do Google Play
(Foto: Divulgação)

” Entrei no Google há sete anos e me candidatei após ver a vaga no LinkedIn. Já tinha experiência na indústria de jogos e desenvolvimento de negócios digitais tendo passado pelo iG, Atrativa, Editora Abril e Click Jogos. Meu dia-a-dia consiste em ajudar os desenvolvedores da América Latina a aprenderem e aplicarem as melhores práticas da indústria de jogos móveis.

Entre algumas iniciativas que desenvolvi estão o Indie Games Festival LATAM, o Indie Games Accelerator que são programas de apoio a desenvolvedores independentes e o apoio ao programa Change the Game que visa incentivar meninas de ensino médio e fundamental a serem desenvolvedoras”. (Daniel Trocoli, 40 anos, é natural de Ilhéus e head de Games do Google Play para América Latina)

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André Araújo é engenheiro de software
(Foto: Divulgação)

“Me inscrevi pelo site e depois o processo seletivo seguiu. Comecei na Google em outubro de 2016, logo após concluir meu doutorado na Universidade de Stanford, nos EUA. Fiquei por quase cinco anos na sede da Google em Mountain View, Califórnia e em 2021 me mudei para o escritório da Google em Belo Horizonte. Trabalho com pesquisa na área de inteligência artificial.

Todos os projetos são altamente colaborativos. O ambiente é estimulante, possibilita trabalhar com engenheiros e cientistas excepcionais, numa área que avança de forma acelerada.  Frequentemente precisamos rever conceitos, o que proporciona a todo tempo um aprendizado contínuo”. (André Araujo, 37 anos,  é natural de Salvador e engenheiro de software na área de Inteligência Artificial)

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Matheus Sampaio é gerente de contas para médias e pequenas empresas
(Foto: Divulgação)

“Em breve vou completar meu primeiro ano como Googler. Considerando os resultados de um processo seletivo que participei anteriormente para uma vaga de estágio que me candidatei no site, fui chamado depois de formado para participar do processo seletivo da vaga que ocupo hoje. Antes, passei por empresa júnior, multinacional de tecnologia e pequena empresa de ecommerce, até chegar aqui e ter um dia-a-dia de trabalho que devo lidar com clientes de todos os portes e modelos de negócio.

Acredito que esse é o aspecto mais bacana do meu trabalho: consigo ajudar pequenas empresas a desenvolverem a sua maturidade digital, bem como médias empresas com novas estratégias”.  (Matheus Sampaio, 24 anos, é  gerente de contas para pequenas e médias empresas)

PARA SE CANDIDATAR A UMA VAGA

Todo o processo seletivo do Google está sendo realizado 100% online para todas as funções e áreas de negócios. O cadastro é feito na área do Google Carreiras, utilizando o filtro de localização “Brasil”. careers.google.com 

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